Há dois anos, estudantes e professores do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) pesquisam e desenvolvem técnicas para a construção de uma prótese de mão humana. Os diferenciais são o baixo custo e a proposta de disseminar o projeto para pessoas da região que não tenham recursos para aquisição da peça.
O projeto de Iniciação Científica está em fase de testes. A parte mecânica foi produzida em uma impressora 3D – utilizada em outros projetos do Laboratório de Magnetismo, Medidas e Instrumentação (LAMMI) – para a construção do protótipo inicial.
O primeiro passo foi a aquisição de sinais nervosos que o cérebro, mesmo após a perda do membro, continua a emitir. Os sinais são processados pelos pesquisadores para gerar o acionamento da prótese. Foram usadas técnicas de redes neurais para decodificar os sinais e, com isso, poder aplicá-los corretamente para os movimentos de abrir e fechar a prótese, atuando efetivamente como a pessoa desejou.
Na etapa atual, o grupo desenvolve o acionamento via ondas cerebrais. O aparelho mede ondas cerebrais e pode ser usado desde o diagnóstico de desordens do sistema nervoso central, como epilepsia, até para o controle do braço mecânico, por exemplo.
O acadêmico está terminando a versão atual do equipamento, com custo aproximado de R$ 250, bem abaixo do valor habitual do aparelho que chega a custar R$ 20 mil, sem contar os gastos com a manutenção.
Fonte: Bem Paraná