Passando-se como proprietários de casas e apartamentos, estelionatários podem causar muitos danos às vítimas que pretendem passar alguns dias no Litoral para aproveitar a praia e o período de festas.
Os criminosos aplicam dois principais golpes, sendo mais comum o da locação pela internet. Nesses casos, as vítimas fazem buscas por imóveis em sites populares da rede mundial de computadores e fazem o contato diretamente com os supostos proprietários.
Em conversas por telefone, criminosos e vítimas conversam sobre o imóvel e as facilidades de comércio do entorno. O estelionatário envia fotos, vídeos e fornece informações de utilidade que garantem “credibilidade” à negociação. O golpe se efetiva quando a vítima deposita o valor de sinal para pagamento do valor de locação, que geralmente tem um bom custo e benefício.
Para induzir a vítima ao golpe, os criminosos costumam simular a demanda de outros clientes pela locação. Assim, a vítima se vê obrigada a fechar negócio. O pedido de pagamento do depósito inicial varia de 10% as 50% do valor contratado no intuito de “garantir” a locação. O percentual cobrado pelo criminoso varia conforme o poder aquisitivo da vítima.
O delegado Guilherme Dias orienta os clientes a tomarem precauções ao encontrarem imóveis com um custo e benefício muito atrativo. Nesses casos, se o suposto proprietário solicitar o pagamento inicial, o interessado deve solicitar documentos. “A pessoa interessada em alugar imóveis deve ter cautela e exigir documentos comprobatórios da propriedade da casa ou do apartamento, sobretudo carnês de luz e de água, de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), porque esses documentos não estão disponíveis com toda facilidade aos estelionatários”, explica.
Fonte: Bem Paraná.