PARANÁ CONFIRMA 730 CASOS DE DENGUE E OS PRIMEIROS DE ZIKA VÍRUS.

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PARANÁ CONFIRMA 730 CASOS DE DENGUE E OS PRIMEIROS DE ZIKA VÍRUS.

“O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Paraná registra os primeiros casos de Zika Vírus no Estado.


Estadual


   São 3 casos, registrados em Foz do Iguaçu. Todos são autóctones, o que significa que a doença foi contraída na cidade de residência da pessoa. Os casos aconteceram no mês Setembro. A confirmação saiu agora, depois de análises laboratoriais. As pessoas foram medicadas e passam bem.

   Na maioria dos casos a infecção por Zika Vírus acontece de forma branda, com sintoma febril que permanece entre três a sete dias. Mas, no caso de infecção em gestantes, a transmissão do vírus para o feto pode desenvolver complicações neurológicas e uma das principais é a microcefalia, com lesões cerebrais irreversíveis e deformação dos ossos da cabeça do bebê.

   “O Governo do Estado vem capacitando profissionais para o manejo clínico da dengue, chikungunya e zika junto às 22 Regionais de Saúde e secretarias municipais de Saúde”, afirma o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto. “Nosso objetivo é que o diagnóstico e o tratamento sejam seguros e eficientes. Mas é preciso a colaboração de todos os paranaenses na adoção de medidas preventivas de combate ao mosquito. Precisamos eliminar os criadouros que se formam nos recipientes que acumulam água parada nos quintais, empresas e terrenos vazios”, enfatiza o secretário.

   O informe semanal da Secretaria da Saúde totaliza ainda 730 casos confirmados de dengue no Paraná, do final de julho até agora. O aumento em relação à semana anterior é de 7%, com 48 casos a mais.

   As três arboviroses – dengue, chikungunya e zika – se manifestam com febre, dores do corpo e nas juntas e dor de cabeça. O que difere é a intensidade dos sintomas.

   O período de maior transmissão no Paraná começa agora, a partir da primavera, e se intensifica no verão. Dias quentes e úmidos favorecem a proliferação. “Recomendamos à população uma vistoria nos quintais e a retirada de recipientes que possam acumular água parada, como os pratos de vasos de planta, garrafas, pneus, sucatas e lixo, entre outros”, explica a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmont.

Fonte: AEN PR.


26/10/2019
08:23
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