No documento, a entidade, por meio do Departamento Científico de Imunizações, orienta os pediatras a “estarem atentos aos possíveis casos de paralisia flácida aguda e para a importância de sua adequada investigação”.
A preocupação cresce pelo aumento do fluxo de refugiados pelas fronteiras brasileiras, em especial nos Estados do Norte. Para a presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, essa é uma situação que deve ser acompanhada de perto pelas autoridades, evitando-se o pânico, mas garantindo-se a adoção de medidas eficazes para proteger a população brasileira.
Na nota ela enfatiza que “a poliomielite é uma doença que deixou lembranças dolorosas. Foi corrente no Brasil e, graças ao esforço conjunto de todos, com participação ativa dos pediatras e da sociedade, foi erradicada. Por isso, é preciso estar atentos e vigilantes, para que ameaças externas não comprometam o bem-estar povo brasileiro”. A médica reforçou o pedido de empenho dos pediatras na orientação aos pais sobre a relevância de manter as cadernetas de vacinação em dia e ainda comunicarem casos suspeitos para investigação.
Fonte: Bem Paraná