O Paraná é o maior produtor nacional de feijão-preto e um dos principais no cultivo de outras variedades do grão, que tem presença obrigatória no prato dos brasileiros. O Governo do Estado investiu no melhoramento genético para aumentar a rentabilidade do produto e a produtividade das lavouras.
O trabalho é feito pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). São 39 cultivares já registradas, resultado de anos de pesquisas e cruzamentos genéticos. A mais recente, o feijão-preto IPR Urutau, foi lançada em abril, durante evento em Ponta Grossa.
Atualmente tem 16 novas linhagens em fase final de produção de semente genética e pré-registro para proteção no Ministério da Agricultura.
Praticamente todas as variedades consumidas pelos paranaenses, e o feijão-preto que está na mesa de todo o País, saíram das mãos dos pesquisadores do Iapar, órgão de pesquisa ligado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
O melhoramento genético agrega diversas características à planta, como ciclos de cultivo mais curtos, tolerância a diferentes climas, posição de crescimento que facilita a colheita mecânica e até mesmo a qualidade culinária do grão.