Paraná investe na redução da mortalidade materna.

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Paraná investe na redução da mortalidade materna.

"Uma das estratégias é a investigação do óbito materno, protocolo que levanta minuciosamente as causas e avalia a qualidade da assistência obstétrica oferecida.


Estadual


   O Paraná trabalha em diversas frentes para reduzir a mortalidade materna e os números já estão abaixo do nível preconizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é de 70 mortes a cada 100 mil nascidos vivos. Em 2018 foram registradas 59 mortes e neste ano, até agora, ocorreram 21 mortes, a cada 100 mil nascidos vivos, declaradas no Sistema de Informação de Mortalidade.

   O Ministério da Saúde define como morte materna a que ocorre durante a gestação ou em 42 dias após o nascimento do bebê, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou, ainda, por medidas em relação a ela.

Entre as principais causas estão hipertensão, hemorragia, infecções puerperais e doenças cardiovasculares.

   De acordo com a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado, Maria Goretti David Lopes, a mortalidade materna é um indicador de saúde, da realidade socioeconômica e da qualidade de vida da população feminina. “O Governo do Paraná reconhece o tema como dos mais importantes na área e implementa nesta gestão um olhar ampliado para a saúde integral da mulher”, afirma.

   Ela explica que as ações abrangem todas as fases de vida da mulher, da infância à idade adulta, como forma de prevenção. “O tempo na obtenção dos cuidados adequados é o fator mais importante relacionado às mortes maternas. A demora na decisão de procurar atendimento, em chegar a uma unidade de saúde e em receber os cuidados adequados implicam diretamente na morte materna”, destaca Maria Goretti.

 

 

 

Fonte: AEN-PR.


30/05/2019
08:20
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