Mas o calor intenso e a seca de dezembro impactaram forte na produtividade de soja do Oeste do Paraná, um dos principais polos da produção brasileira, provocando perdas de quase 40%.
O Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura confirmou aquilo que o mercado já tinha sinalizado: depois de sete boas safras consecutivas no verão, o Paraná terá uma quebra de 15% na produção de soja. Em termos de produtividade, a redução é de 12%.
Com isso, o estado deve perder para o Rio Grande do Sul o segundo lugar no ranking do país, liderado pelo Mato Grosso. Neste ciclo, os gaúchos devem colher 18,3 milhões de toneladas, 1,6 milhão a mais do que o Paraná. Se não houver frustrações climáticas, o Mato Grosso espera colher 32,4 milhões de toneladas.
A estimativa inicial do Deral era de que o Paraná alcançaria uma colheita de 19,5 milhões de toneladas, reduzida agora para 16,9 milhões. Levando-se em conta os preços de mercado, isso significa que o estado deixará de gerar um valor bruto de produção de R$ 3 bilhões.
Fonte: Gazeta do Povo.